31 de março de 2010

Quem me dera umas botas de sete léguas!

via Doubt that the sun doth move (orig. Albert Camus)
Dedicado à C. aos 3N (letra prolífica!) e aos que ainda estão para vir

Mostrem-me um grupo de desconhecidos que, sem hesitações, escolherei como potencial amigo alguém que vive ou viverá longe de mim. Happens every time. Claro que até distâncias de 800 km se resolvem facilmente, sobretudo num país tão pequeno como o nosso; já horas de avião desanimam um pouco, quando a alternativa poderia ser correr lá abaixo e tocar à campainha... Três vivas ao email e ao facebook por encurtarem as malditas, incómodas, por vezes intransponíveis, distâncias!

Em contrapartida, tenho antigos colegas de escola como vizinhos; estas amizades foram perdendo força com os anos (se é que alguma vez a tiveram). Agora estão mesmo fora do prazo, prestes a azedar. Num destes casos, terminar esta amizade que já significou muito é infinitamente mais difícil do que começar outra, mesmo se o amigo se transfigurou em algo que já não reconhecemos.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Algo a acrescentar? Go right ahead!